A equipe do projeto de pesquisa “Transtorno do Espectro do Autismo: identificação de sinais e intervenção  precoce”, coordenada pela Profa. Dra. Glenda Miranda da Paixão, da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, apresenta em relatório técnico os resultados da primeira fase da pesquisa. Essa fase contou com a participação da equipe pedagógica de oito unidades de educação infantil de Belém-PA e objetivou realizar o rastreio de sinais precoces do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) das crianças frequentadoras. Após participarem de uma formação com a equipe do projeto, as professoras preencheram um questionário do Modified Checklist for Autism in Toddlers  (M-CHAT) para cada criança. Foram respondidos 759 questionários, destes, 174 apontaram risco para TEA (22,92%). Para uma parte dessa amostra (22 crianças) o questionário e a entrevista de seguimento que compõem o M-CHAT foram aplicados com os familiares (pais ou cuidadores principais), demonstrando concordância de 41%. Apenas 3 crianças rastreadas pelo M-CHAT apresentaram diagnóstico clínico, o que demonstra que a maior parte delas segue sem avaliação de equipe multidisciplinar. Os dados indicam probabilidade alta de risco para TEA na educação infantil no município de Belém, reforçando a importância de avaliação e acompanhamento interdisciplinar e da intervenção precoce. Embora parte dessas crianças possam não preencher os critérios diagnósticos em avaliação clínica multidisciplinar, a observação das professoras e dos familiares indica um alerta e corrobora para a necessidade de atenção ao desenvolvimento das mesmas. Para saber mais, acesse o relatório completo da pesquisa.